domingo, 26 de junho de 2011

Gosta de Francesinha à casa ?


Nós não. Tal como seria estranho ir comer Pastéis de Belém à casa a uma qualquer pastelaria ou Leitão à Bairrada a um qualquer restaurante. Ou ainda Imperiais à Lebrinha sem ser nesse mítico restaurante onde se bebe a melhor imperial da Península Ibérica( sim, nós não somos invejosos e damos os créditos a quem bem os merece).
Com a Francesinha é o mesmo. O molho é só um e não se pode, suprema heresia, adaptá-lo ao marketing e vender a alma de um património.

Quer uma Francesinha como deve ser ? Então é com tudo a que tem direito, desde o molho secreto, os ingredientes frescos e o bem saber de a colocar na mesa no ponto de equilibrio exacto do pão e do molho..

Pode pedir a Francesinha com molho á parte, se bem que não seja Francesinha..Agora..retirar o leve picante do molho é que não.O molho não deve ser picante de forma a tirar as notas de sabor da Francesinha e muito menos deverá ser insípido e sem travo que nos deixe uma recordação na boca.

Se calhar pensa que escrevemos muitas vezes a palavra Francesinha. E tem razão :) È do hábito de fazer sair muitas honestas, puras e verdadeiras FRANCESINHAS.

Bife à marrare


António Marrare, cozinheiro de origem italiana (napolitano), veio para Lisboa, como outros compatriotas seus, nos finais do século XVIII. Depois de ter sido copeiro dos marqueses de Niza, foi dono de vários cafés na capital e empresário do teatro de S. Carlos. Além do café situado junto a este teatro, abriu outros três – no Cais do Sodré, no Chiado (conhecido como o “Marrare do Polimento”) e na Rua do Arco do Bandeira ou dos Sapateiros, na esquina com a rua de Santa Justa. Foi neste último, fundado em 1804 e também chamado Marrare das Sete Portas, que nasceu o célebre bife lisboeta que tomou o seu nome.

Ora os nossos bifes são honestos, suculentos, bem passado, médio ou mal passado, ou como diz um conterraneo nosso, a vir para a mesa ainda a "mugir". Apesar de haver quem prefira o bife bem passado não o indiquemos porque os sucos desaparecem e com ele alguma da vida que ainda tem o bife, daí que o aconselhemos sempre meio-termo.

domingo, 19 de junho de 2011

Origens do Leitão da Bairrada


Apesar de se saber que os romanos já apreciavam leitão, não são muitos os livros de gastronomia que o referem assado. Facto é que desde o século XVII que a criação de suínos se tornou excedentária em terras da Bairrada e esse facto constituiu um grande impulso que o levou à sua comercialização.

O documento mais antigo que se refere a esta iguaria é uma receita conventual de 1743, provavelmente do Mosteiro do Lorvão ou do Mosteiro da Vacariça, compilada num caderno de refeitório de 1900 por António de Macedo Mengo, na qual é descrita uma receita que quase coincide com a receita actual.

Devido a esta falta de documentação mais exacta, todos os concelhos da região da Bairrada reivindicam a sua origem, desde o concelho da Mealhada, a Sul até ao de Águeda, a Norte, não sendo consensual e gerando várias disputas.

No Dom Tacho, o Leitão não é à Bairrada. VEM MESMO da Bairrada .

Batata Frita Caseira e Nacional


Está farto de batatas fritas industriais e congeladas ?
As nossas batatas fritas são descascadas e feitas na hora, sim são mais caras de fazer, levam mais tempo, são menos rentáveis, mas o dinheiro não é tudo,somos contra a batata normailzada pré-congelada, insípida e clonada.No Dom Tacho somente batata caseira, frita de forma saudável e temperada de forma a ser saudável, saborosa e à moda da sua casa.

Cachorro Especial...ou não


O cachorro especial á Dom Tacho é feito com algo que muita gente ignora que ainda exista. SALSICHA FRESCA.
Vemos cada vez mais cachorros feitos de salsicha em lata ou em frasco que de sabor nada têm e de saudável muito menos:O nosso Diner usa pão fresco de Hot Dog, mas toda a semelhança acaba aqui, como é normal no Dom Tacho, as salsichas são naturais...que a conservação não conserva os sabores tão bem como o produto consumido e feito na hora.È servido no prato e acompanhado com batata frita CASEIRA e com molho secreto de francesinha.

Leitão da Bairrada.Cuidado com as imitações...


Muitos se arrogam ter Leitão à Bairrada como prato da casa..ora todos sabemos bem a diferença entre o Pastel de Belém e o Pastel de Nata.Não há comparação possível:Daí que, fiéis á realidade, o nosso Leitão vem fresquissímo, ou melhor dizendo, a estalar de gordura e sabor, directamente da Bairrada.Porque no Dom Tacho os sabores verdadeiros são o que interessa e as imitações não têm lugar

domingo, 12 de junho de 2011

Sangria..outra vez :)


A nossa sangria é natural, rica em frutos, condimentos e frescura...ainda insiste em beber sangria engarrafada ?
Se o segredo da Francesinha está no molho, na sangria está nas especiarias, nas bebidas usadas e nas frutas misturadas.Uma boa sangria não se faz com vinhs de segunda qualidade.No DOM TACHO partimos do principio de que se precisa do bom para fazer..ainda melhor.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Imperial..de onde vem ?


Já falámos aqui da origem do Fino...cumpre a designação tipicamente alfacinha da cerveja tirada à pressão...Chamar Imperial a um copo de cerveja de pressão provém do facto de no início do século XX um dos primeiros produtores nacionais dar pelo nome de Fábrica Germânica Imperial, instalação fabril lisboeta na zona da Almirante Reis. Generalizou-se o uso da expressão Imperial para denominar cerveja de pressão em copo pequeno. Com a entrada de Portugal na Primeira Grande Guerra, foram nacionalizadas as companhias alemãs e a Fábrica Germânica viu alterado o seu nome para Portugália.

Seja imperial ou fino...no Dom Tacho é sempre bem tirada e estúpidamente fresca.

À sua saúde

Feriado dia 10 de Junho


Estimados clientes, no dia 10 de Junho, Feriado, só estaremos abertos à noite, e excepcionalmente no Sábado estaremos encerrados. Agradecemos a vossoa preferência e Segunda Feira estaremos novamente à vossa espera, a mesma equipa de sempre, a mesma comida caseira, e a francesinha mais famosa de Lisboa.